Opnião: No que um rolo de treinamento pode te ajudar?

 

 

    À algum tempo atrás tive uma séria fratura no fêmur devido à uma queda de bike. A recuperação é lenta e dolorosa. E para quem estava acostumado à pratica do ciclismo quase diariamente o sofrimento é ainda pior. Aliás, qualquer que seja o motivo que te impeça de poder pedalar, para quem pratica é uma tortura!

    Foi então que, por indicações médicas e de fisioterapeutas, adquiri um rolo de treinamento indoor, o que ajudaria em muito na rapidez da recuperação muscular e afastaria um pouco a ansiedade causada pelo fato de que não poderia pedalar nas ruas tão cedo.

    Optei por um rolo fixo, do tipo magnético e com uma alavanca de controle de peso que poderia ser fixada no guidão. No meu caso, nem poderia pensar em um rolo de equilíbrio devido à fratura. E como não tinha conhecimento sobre o assunto, achava muito caro e desnecessário um rolo do tipo "smart" interativo.

    De início meus treinos eram curtos, apenas curtindo músicas, ou tentando me distrair assistindo algo na TV. Treinar em rolo desta forma é realmente algo que exige muita persistência e necessidade! No meu caso, foi a necessidade mesmo, pois ajudaria muito na recuperação. Mas daí comecei a pesquisar formas de tirar a monotonia dos treinos, e encontrei vários grupos no Facebook, Whatsapp e Telegram sobre as atuais plataformas de treinamento existentes: Zwift, Rouvy, RGT, etc. Instalei os sensores necessários e comecei a testá-las, e realmente foi o que me ajudou a me manter nesse esporte. 

    Acho que um pouco mais de investimento num equipamento de treinamento indoor em conjunto com a assinatura de uma plataforma específica ajuda muito pra quem deseja se recuperar de alguma lesão, manter o ritmo de treinos, evitar a criminalidade e o trânsito cada dia mais intenso e perigoso. Foi então que adquiri um rolo smart e melhorei meu PC para rodar os simuladores.

    Pode chover, estar muito frio ou calor, qualquer horário serve para treino. Você fica livre para escolher.

    Distância, altimetria, ritmo... Os treinos se tornam mais flexíveis e com maiores possibilidades. Seguir tabelas de treinadores fica bem mais fácil, caso seja este seu objetivo.

    Os treinos indoor me ajudaram muito no meu retorno aos pedais nas ruas, acelerando a recuperação muscular, recuperando um pouco da resistência, e dando mais confiança nos primeiros pedais.

    Foi daí que continuei nesse tipo de treino, intercalando com as estradas (que nada substitui), e atualmente, consigo conciliar muito mais facilmente minha rotina família/trabalho/esporte.

Dicas: Zwift e Rouvy - Simulador para treinos de ciclismo indoor

    Hoje temos no mercado vários simuladores para treinos indoor de ciclismo (rolo de treinamento). Rouvy, RGT Cycling, Bkool indoor, Fulgaz, Rolla World, Zwift e outros...

    Cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha depende do tipo de treinamento pretendido, visual gráfico que mais agrada e compatibilidade com seu rolo de treinamento.

    Testei a maioria, e os que mais me agradaram foram o Rouvy e o Zwift. 

    O zwift, que cheguei a assiná-lo é ótimo pra quem gosta de participar de corridas e treinos focados para esse objetivo. Tem ótima compatibilidade com a maioria dos rolos smart, o que possibilita uma perfeita simulação de altimetria nas rotas fornecidas pelo aplicativo. Uma boa variedade de rotas à escolha. É uma gameficação do treino, suas rotas são em um ambiente virtual 3D, muito bem feito e detalhado, mas a qualidade gráfica depende do equipamento que irá rodar o simulador. Pode ser em Smartphone Android ou IOS, TV Box e PC. Recomendo rodar em PC, com uma boa configuração e placa 3D dedicada com no mínimo 4gb de memória de vídeo. Fornece também vários tipos de Workout (treinos intervalados) que podem usar a tecnologia ERG.

    O Rouvy, já não é tão focado para treinamentos, possui menas opções de workout's, apesar de permitir a integração com outros apps próprios para isso. Porém atrai muitos usuários por permitir pedalar por rotas reais, com belas imagens das mesmas, dando uma sensação bem maior da realidade. Mostra a altimetria real, simulando a rota perfeitamente. Possibilita à todos compartilharem suas rotas de forma bem prática. Pode-se gravar a rota em vídeo e GPS, sincronizar tudo com um editor fornecido pela empresa e enviar, que logo estará disponível para qualquer pessoa do mundo pedalar. Está sendo muito utilizado para competições virtuais, em rotas famosas pelo Brasil e mundo afora. 

    Minha opnião: como meus treinos não são focados para competições, mas para forma física e saúde, tenho preferido usar o Rouvy. Acho as rotas virtuais do Zwift monótonas. O Rouvy me atrai pela grande diversidade de rotas reais, que estão sempre aumentando, e também por permitir colocar minhas próprias rotas gravadas. Para efetuar um treino mais forte, permite escolher oponentes que já pedalaram pela rota desejada, assim você cria um tipo de corrida particular, o que o torna mais estimulante ainda. Sua conexão com o smart trainer e sensores é bem simples e rápida, por ANT+ ou Bluetooth. É com certeza uma das melhores plataformas de treino indoor!

Dicas: Suporte para fixar câmera no guidão da bike (Fimi Palm Pocket)

    Após ter adquirido uma nova câmera Fimi Palm Pocket para minhas gravações de vídeo durante os pedais comecei minha saga para encontrar um suporte para fixar de forma simples, firme e segura no guidão da bicicleta.

    Testei muitas combinações com os diversos suportes que já possuía de uma réplica chinesa da GoPro. Porém a câmera sempre trepidava muito ao passar em buracos e mesmo nas pequenas ondulações de qualquer terreno (asfalto ou terra), o que além de prejudicar a qualidade das imagens, dava sempre a impressão de que iria se soltar ou quebrar à qualquer instante.

    Foi então que descobri um suporte mais simples e prático, da marca FotoPro, que é preso às superfícies por meio de uma fita de velcro longa e firme. Ele se ajusta muito bem ao guidão da bicicleta, pode ser usado também no capacete e também prendê-lo nas alças de uma mochila de hidratação por exemplo, para filmar na altura do peito. São várias possibilidades. Ele possui também um parafuso padrão que se encaixa diretamente na maioria das câmeras, o que deu muito certo com Fimi Palm.

    Optei por fixar o suporte sobre a mesa da bike, pois assim a Fimi Palm teria também onde eu apoiar e usar um velcro sobre ela (por precaução). Além de ser o local mais seguro e firme para ela. Esse local também facilitou pelo fato de eu utilizar uma bateria extra (power bank) dentro de um suporte preso ao quadro da bicicleta, ficando próximo o suficiente para conectar os dois por um pequeno cabo USB de alimentação.

    Abaixo deixo fotos do suporte e como foi fixado:

Dicas: Rolo para treinamento indoor

    Novos tempos, novas modalidades de treinamento. E no ciclismo não é diferente. O rolo de treinamento indoor à muito tempo já é utilizado, porém agora, com o uso da tecnologia (PC, Smartphones, TV Box...) e interatividade total, essa modalidade ficou muito mais atrativa e estimulante, possibilitando uma aproximação da realidade de tal forma que muitas pessoas, por diversos motivos, substituíram  a maioria de seus treinos nas ruas pelos indoor's.

    Há vários tipos de rolos de treinamento, podem ser os chamados popularmente de rolos livres (a bike se equilibra sobre uma plataforma com rolamentos) e os fixos (a bike se encaixa no equipamento).

    Os rolos fixos podem ser do tipo que se encaixa a bike com o pneu traseiro em contato direto com o rolamento, ou os direct drive, onde se retira a roda traseira e o quadro da bike se encaixa no equipamento, utilizando somente a relação para isso (cassete, câmbio, etc).

    Além disso, quanto a tecnologia utilizada para interação com os aplicativos, os rolos podem ser: 

- rolos dump (burros), sem nenhuma interação, pode-se controlar a intensidade do treino somente regulando o aperto do pneu ao rolo. Alguns possuem alavancas que podem ser fixadas ao guidão para selecionar o "esforço" na pedalada. O que pode ser feito para ter um mínimo de interação com um desses, seria o uso de sensores de velocidade/cadência e potência, isso já permite o uso dele em conjunto com alguns aplicativos, porém a intensidade de treino é regulada manualmente.

Dicas: Câmera para filmar seus pedais - Fimi Palm Pocket

    Sempre preferi fotos ao invés de vídeos durante meus passeios ciclísticos. Acho fotos mais fáceis de se editar, guardar e compartilhar. E uma foto bem tirada pode causar um impacto visual inesquecível!

    Mas, com minha adesão aos treinos indoor, comecei a utilizar muitos aplicativos que simulam perfeitamente rotas por todo o mundo, utilizando-se de vídeos feitos pelos próprios usuários das plataformas, aliados aos arquivos gravados pelos GPS, e rolos de treinamento interativos que levam o esforço exigido pela altimetria da rota ao usuário de forma bem realística.

    Me interessei tanto que também resolvi me tornar um desses "usuários colaboradores de rotas" de um dos aplicativos que testei, no caso o ROUVY. Uma excelente plataforma, com várias rotas gravadas em vídeos no mundo inteiro, a maioria com ótima qualidade HD e perfeita sincronização de altimetria com os percursos.

    Foi aí que comecei minha saga... No início achei que um celular com uma boa câmera, encaixado em um suporte no guidão já iria resolver. Mas como pra tudo existe a ferramenta correta, celular definitivamente não foi feito pra esta função de câmera esportiva, mesmo os mais "potentes da atualidade" ainda deixam muito a desejar neste quesito, as imagens saem tremidas e fica muito difícil fixa-los devidamente na bike com segurança.

Dicas para ciclistas iniciantes

 

    O número de ciclistas vem crescendo cada vez mais na região do Sul de Minas Gerais e acredito que também em todo Brasil. Muita gente começa a pedalar com o propósito de cuidar da saúde, outros para socialização, há os que tem interesse em se tornar ciclistas profissionais e participarem de competições, etc...

    Isso tudo é ótimo! Esse esporte vem se tornando forte e presente cada vez mais em nosso país, apesar de muito pouco estímulo por parte de nossos governantes e também da mídia.

    Mas devemos nos atentar que, com essa enorme multidão de novatos se iniciando no ciclismo, muita coisa tem que ser orientada à eles. Afinal de contas todos somos aprendizes, não importa em que patamar você esteja, sempre temos algo à aprender! E todos temos algo à ensinar.

    Por isso, resolvi criar esse post no blog, e deixar aqui algumas dicas que aprendi com o tempo e com meus erros, para ajudar os iniciantes no pedal. Vamos lá:

1. Primeira dica é sempre respeitar os iniciantes e mais fracos, buscando nunca deixá-los para trás durante um pedal. Nunca perca de vista seus parceiros, fique atento, eles podem precisar de você devido à problemas mecânicos, ou mesmo se sentirem mal durante a pedalada. Lembre-se: pedalar em grupo é uma coisa, corrida é outra bem diferente!

2. Nunca trafegue na contra-mão da via! Seja na rodovia, na cidade, ou em estradas rurais. Siga sempre a mão de trânsito correta. Geralmente os motoristas, e mesmo pessoas à pé, não se atentam em observar os dois lados em um cruzamento de vias ao atravessarem a rua. Pedalar na contra-mão em rodovias gera uma falsa sensação de segurança e coloca em risco sua vida e de outras pessoas. Bicicleta é veículo de locomoção e, embora não sendo motorizada, também deve seguir as leis de trânsito, como andar na mão correta, respeitar placas e semáforos, não trafegar nas calçadas e passeios, etc. 

Árvore Gigante em Varginha

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil) 

Distância:  43 Km giro total (inicio na saída por terra p/ Carmo da Cachoeira)

Caminho: estrada terra  

Este caminho tem atraído muitos ciclistas que ficam curiosos e encantados com a beleza de uma árvore que tomou uma forma peculiar, devido suas raízes e tronco terem envolvildo grandes pedras.

O local fica próximo à cidade de Varginha/MG, na bela "Região da Mata".

O caminho, saindo de Três Pontas, inicia no trevo com sentido à Carmo da Cachoeira por estrada de terra, passando pela fazenda "Bananeiras", depois pela região da Fazenda Rancho Grande, descendo a Serra do Manganga e seguindo até a Região da Mata.

A maior parte do caminho segue por estradas bem cuidadas e de grande movimento até a região do Rancho Grande. Após a Serra do Manganga as estradinhas são mais estreitas e menos cuidadas até o destino, com muitos mata-burros estragados, deve-se tomar cuidado. A altimetria acumulada é alta pois a região é bem montanhosa, mas as paisagens valem o esforço.

A localização da árvore fica bem na beira da estrada que se segue, de fácil acesso.

Cachoeira Perdida

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância:  42 Km giro total (inicio na saída por terra p/ Carmo da Cachoeira)

Caminho: estrada terra  

Voltando às postagens galera!

O tempo anda curto, mas sempre que possível tentarei postar novidades.

Este local permaneceu desconhecido para a maioria das pessoas durante muito tempo. Trata-se de uma das mais belas cachoeiras próxima à cidade de Três Pontas/MG, possuindo uma bela piscina natural possibilitando um mergulho revigorante em sua visita.

O trajeto inicia no trevo do Padre Vitor, na saída de Três Pontas sentido Carmo da Cachoeira por estrada de terra. Seguindo pela estrada principal por cerca de 10km, entrando à direita na região da Fanzenda Rancho Grande, e depois descendo a Serra do Mascatinho (ou Serra do Mangaga). Neste ponto já estará a cerca de 3km do destino, onde se segue por estradinhas secundárias e depois por trilhas. MTB puro!

A cachoeira, como previsto, fica bem escondida, porém sua visita vale à pena. O local é bem preservado dentro de uma restinga de vegetação densa. As águas do córrego que formam a cachoeira são muito límpidas e cristalinas convidando seus visitantes à um relaxante banho em sua piscina natural.