30 abril 2009

Muro dos escravos na Serra de TP (28 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)
Distância: 14 Km parcial até o destino (inicio no trevo para Santana da Vargem)
Caminho: estrada terra
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Um local diferente e interessante devido ao fator, digamos "histórico", o muro de pedras empilhadas, com cerca de 1 metro de altura, localizado no alto de uma das elevações da Serra de Três Pontas, o qual dizem ter sido contruído pelos escravos, realmente vale o esforço para se chegar até lá. Imagina-se que o objetivo era a demarcação de terras na época.

Levando-se em consideração a veracidade histórica, pode-se calcular que o muro tenha então bem mais de 100 anos de existência.

O local é de difícil acesso. Após o percurso por estradas de terra, seguindo basicamente o mesmo trajeto que o caminho tradicional, pegando apenas um desvio que passa por uma fazenda no pé da Serra, a subida inicia-se já no meio do cafezal, por arruadores, fazendo "zigue-zagues".

Depois do café, já no trecho mais íngreme, onde só tem pasto, predras e pequenas árvores (vegetação típica do alto da serra...), a trilha vai ficando difícil, pra pedalar é praticamente impossível, pelo menos até se alcançar o alto dessa parte da serra. O problema é que o caminho está repleto de grandes pedras, muita erosão do terreno o que deixou imensas valas e escorregadio. Se para subir é difícil... Para descer então...! O ideal seria atravessar por cima da serra até encontrar outro ponto de descida, tipo saindo pela Mutuca ou Bananeiras (mais próximos). Nos próximos posts citarei essas opções.

Chegando no muro, já no alto, a visão é muito bonita, e contrasta a beleza da vista nas alturas com o muro de pedra com cerca de 50 metros de comprimento. Se torna uma paisagem bem exótica.

A Serra de Três Pontas realmente possue paisagens e lugares surpreendentes. Somente quando se passeia pelas suas elevações é que se pode conhecer e aproveitar melhor suas belezas! Tomemos conciência de que tudo isso deve ser preservado!
 
Vista do muro ao longe

pedras empilhadas

muro

vista do local

23 abril 2009

Dicas para uma boa pedalada

Com a marioria das pessoas que começam nas pedaladas acontece o mesmo: no início, com uma bike mais simples, pedalam dentro da cidade, em circuitos de pouca distância, com poucos ou nenhum equipamento de segurança, nem ferramentas, e por incrível que pareça tem gente que nem água leva!
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Depois, quem pega gosto, começa a explorar curtas trilhas ao redor da cidade e com isso, os equipamentos já começam a se tornar indispensáveis. À partir desse ponto, pedalar dentro da cidade e em pequenas trilhas se torna monótono, repetitivo e exige muito pouco esforço de ciclistas melhor preparados, e a busca por trilhas diferentes começa a se tornar primordial.
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Pra quem deseja se aventurar nestas trilhas mais longas, que consequentemente exigem um maior esforço físico, é bom estar atentos à vários detalhes para não terem problemas e nem desapontamentos pelo caminho. Abaixo, estão listadas algumas dicas que possam ajudar:
  • equipamentos de segurança são primordiais. Luvas, capacete e óculos próprios para o ciclismo são indispensáveis. Geralmente é depois de uma queda que se enxerga a importância deles, e se o ciclista não estiver equipado as consequências podem ser enormes.
  • leve água, muita água. Dependendo da distância pretendida, além das garrafinhas comuns de 750 ml seria bom ter uma dessas mochilas de hidratação que levam em torno de 2 litros de água e ainda tem espaço para ferramentas e outros acessórios.
  • tenha consigo sempre uma câmara de ar reserva. Um pneu furado, dependendo de onde se estiver, gera um transtorno danado. Empurrar a bike até encontrar ajuda ou carona e acaba com o passeio.
  • ferramentas: ao menos um kit para a troca ou remendo de pneu furado. O ideal é ter também um daqueles conjuntos de chaves "alen", pois a maioria das peças de regulagem da bike utilizam ela.
  • dinheiro pra alguma urgência.
  • levar algum documento consigo é importante. Imagine a situação de sofrer um acidente ou ser roubado e não ter nenhuma idenntificação para B.O. ou algo do tipo.
  • sempre antes de pegar a estrada é bom realizar uma revisão para manutenção da bike (verificar freios, pneus, corrente, regurlagens dos câmbios e demais itens). Prevenir é melhor que ficar pelo meio do caminho!
  • um mapa da trilha (impresso) ajuda muito quando se pretende explorar trilhas desconhecidas. Basta ter o Google Earth no pc, marcar a trilha e imprimir.
  • há muitos ciclistas que gostam de andar sozinhos, mas a companhia de outros ciclistas ajuda muito na segurança, prevenção de acidentes e torna o passeio muito mais agradável. risco de andar sozinho numa trilha é enorme, já imaginou ser picado por uma cobra, ou mesmo quebrar um braço em uma queda?
  • o celular hoje em dia é indispensável até para os trilheiros de bike. Enquadra-se num ítem de segurança!
  • roupas adequadas ajudam no desempenho, conforto se segurança. As roupas para ciclistas geralmente possuem tecidos leves, que secam rápido o suor e tem cores chamativas para melhorar a visualização do ciclista pelos veículos.
  • na hora da escolha de sua bike escolha um modelo leve (faz muita diferença em longos percursos), com um tamanho de quadro de acordo com sua estatura, e que seja de acordo com a modalidade que irá se praticar (moutain bike, speed, down hill, etc...)
  • lembre-se de que, como outros veículos, o ciclista também deve respeitar o trânsito e prestar atenção nos pedestres para se evitarem acidentes que possam gerar danos tão grandes quanto outros meios de transporte.
Quem desejar opnar ou dar mais alguma dica para esta lista pode mandar um comentário abaixo. O blogueiro agradece!

22 abril 2009

Sobradinho - giro total de 36,5 Km

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)
Distância: 36,5 Km (distância total)
Caminho: estrada terra

Um bom passeio, com uma distância média e passando por um local muito bonito, conhecido como Sobradinho, onde se encontram as cachoeiras já citadas em outro post (clique aqui para conferir).

Esse caminho tem início pela antiga Finibri e segue, na ida, quase o mesmo trajeto até o Esmeril, onde a estrada está muito bem conservada. Depois, sofre um desvio, passando por estradinhas secundárias, que em muitos trechos estão bem ruins, com valas, pedras e às vezes barro. Essas estradinhas nos levam até a escola do Sobradinho, já bem próximo às cachoeiras, e daí por diante, tirando o pequeno trecho de trilha no mato até a cachoeira, são somente estradas boas e principais. 

Após a cachoeira, passamos da metade do caminho, e já estaremos no caminho de volta para a cidade de Três Pontas onde o caminho é o mesmo já citado no outro post das Cachoeiras do Sobradinho.

A chegada na cidade é pelo trevo com sentido a Santana da Vargem, completando o giro que dá em torno de 36,5 Km só de estradas de terra.


16 abril 2009

Pontalete pela saída da Boa Vista (48 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)
Distância: 24 Km parcial até o destino (inicio na saída da antiga Usina Boa Vista)
Caminho: estrada terra

Este caminho até o Pontalete tem início na entrada da antiga Usina Boa Vista.

A estrada é boa, bem conservada, e tem uma vantagem sobre a estrada tradicional, que é o reduzido movimento de veículos. Isso torna o passeio mais tranquilo e seguro. Além de ser bem sinalizada, facilitando a localização.

A distância é praticamente a mesma percorrida através do caminho tradicional. É uma boa pra quem deseja variar um pouco o caminho até o Pontalete!
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A estrada é boa e agradável
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Alguns trechos são bem altos e com uma bela vista
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Dá até pra ver a represa já de longe
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Placas indicam a direção certa
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Outra placa, já quase chegando...
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Mais uma placa
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e outra!... Difícil uma estrada rural bem sinalizada assim!
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Chegada ao Pontalete.
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15 abril 2009

Pontalete pelo caminho da Santa Maria (45 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil) 
Distância: 22,2 Km parcial até o destino (inicio na saída para Campos Gerais)
Caminho: estrada terra

Este caminho para o Distrito do Pontalete é bem sinalizado, e a estrada geralmente bem conservada, com distância bem próxima ao caminho mais utilizado (que passa pela escola Agrícola).

O ponto vantajoso seria o baixíssimo trânsito de veículos, pois a estrada é mais utilizada geralmente pelos fazendeiros que possuem terras pelo caminho.

Bom pra mudar um pouco a pedalada até o Pontalete! Fica legal também pra variar na ida, ou na volta do passeio!

 
vista da beira da represa no Pontalete
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Igreja no Pontalete
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11 abril 2009

Serra de Três Pontas - trilha pela Mutuca (28 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)
Distância: 14 Km parcial até o destino (inicio no trevo para Santana da Vargem)
Caminho: estrada terra
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Outra opção para subir a Serra de Três Pontas seria pela frente (sentido cidade de TP) na região rural chamada "Mutuca".
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Essa trilha é pouco, ou quase nunca, usada pelos ciclistas, pois passa no alto da serra por trechos com o terreno muito pedregoso e cheio de erosão com subidas bem íngremes, tornando impossível a passagem pedalando. O jeito é empurrar, e às vezes até carregar a bike.
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A vantagem é a distância (somente 14 km até o alto da serra!) e a linda vista proporcionada pelas várias elevações da Serra.
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a vista da Serra pelo caminho é maravilhosa
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a trilha passa pelo cafezal e depois sobe a Serra
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às vezes o caminho fica ruim
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no alto da Serra o terreno é inclinado e cheio de pedras
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vista da trilha por onde passamos
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há dias em que a Serra está bem movimentada
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Cidade de Tres Pontas vista do alto da Serra 
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a

10 abril 2009

Cachoeiras do Esmeril pela Finibri (34 Km)

Grau de dificuldade: 3 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)
Distância: 17 Km parcial até o destino (inicio no trevo para Santana da Vargem)
Caminho: estrada terra
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Este caminho para a Cachoeira do Esmeril é um dos mais bonitos pra se fazer de bike. Passa por belas fazendas bem estruturadas, represas e estradas bem cuidadas e ladeadas de eucalípitos em boa parte do caminho.
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O início do caminho é pela saída conhecida como Finibri, na rodovia que liga Três Pontas à Santana da Vargem. Daí em diante é só estrada de terra com muitos "altos e baixos" bem íngremes... Mas como foi dito, a beleza da paisagem pelo caminho vale à pena o esforço do passeio. Sem contar o destino final que nos aguarda: as cachoeiras formadas pelo riacho passando por pedras e uma pequena e antiga barragem.
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O local é muito bonito e agradável, mas é bom lembrar que trata-se de uma propriedade particular e deve-se pedir permissão para visitar o local.
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início do caminho pela Finibri
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represa pelo caminho
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estrada com ávores e bela paisagem
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bonito
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correnteza sentido às cachoeiras
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Uma das cachoeiras
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09 abril 2009

Coqueiral por terra e asfalto (61 Km)

Grau de dificuldade: 3 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)
Distância: 30,5 Km parcial até o destino (inicio no trevo para Santana da Vargem)
Caminho: estrada terra e asfalto
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Quem quiser encurtar um pouco o trajeto de Três Pontas à Coqueiral, ou então, gosta de pedalar tanto em estradas de terra quanto rodovias, pode optar por este caminho que satisfaz os dois desejos.
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A estrada de terra é, em sua maior parte, o mesmo caminho feito pra se chegar até as Cachoeiras do Esmeril. Depois é só asfalto. Pega-se um trecho curto da BR-... até o trevo com sentido à Coqueiral, e daí por diante segue-se numa estrada sem acostamento, mas praticamente sem movimento.
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Dificuldade 5 devido à distância, que ida e volta dá em torno de 60 Km pra mais, principalmente se o ciclista resolver dar uma voltinha pela cidade de Coqueiral. Voltinha... Pois a cidade é bem pequena... Bom passeio!
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Rodovia Tres Pontas / Santana da Vargem

04 abril 2009