Caminhos pelo Taquaral e Campo da Onça (48 Km)

Grau de dificuldade: 3 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância:  48 Km giro total (inicio na saída por terra p/ Campos Gerias)

Caminho: estrada terra

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Este trajeto é ideal para um dia de treino, pois trata-se de uma distância razoável, por um percurso de boas estradas, o que faz render bastante o pedal.

O início do pedal é pela estrada rural sentido à Campos Gerais, porém, após aproximadamente 9,5 Km saímos da estrada principal à esquerda já com sentido à região do "Taquaral" e em seguida "Campo do Onça".

Como já foi dito em outros post's a estrada sentido Campos Gerais é muito bem conservada. Após sair dela, o caminho já fica bem variado, com trechos muito bons e outros não tão bem conservados, mas no geral a estrada é boa. Essa variação é somente até sair na estrada com sentido à Córrego do Ouro, pois daí por diante é só estradão bem conservado.

Na estrada para Córrego do Ouro pegamos sentido à Três Pontas, passando pela Escola Municipal Agrícola, acessando a estrada Pontalete/Três Pontas que volta direto para a cidade.

Como foi dito, é um trajeto para treinos, podendo ser feito com menos de 2 horas.

Bom pedal à todos.

Caminhos pelo Morro Cavado (45 Km)

Grau de dificuldade: 3 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância:  45 Km giro total (inicio saíndo pelo bairro Eucaliptos)

Caminho: estrada terra

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A região rural do "Morro Cavado" fica numa área entre os municípios de Três Pontas, Santana da Vargem e Campos Gerias. Há muitas grandes fazendas pelas redondezas, as estradas são muito bem conservadas e movimentadas.

Como se trata de uma grande região, há muitas opções de estradas, portanto o percurso sugerido aqui no blog é apenas um deles.

A saída de Três Pontas é pelo bairro "Eucaliptos", passando pela famosa rua "Corredor da Formiga". A estrada escolhida passa por um pequeno trecho de arruadores de café até se chegar ao topo da região da "Bela Vista", é por apenas um pequeno trecho, depois pelo resto do caminho passa somente por estradas mais acessíveis.  Há outras opções de caminho até mais fáceis, porém a beleza deste local compensa o esforço à mais.

Como se trata de um "giro" pela região, podemos considerar a "ida" como sendo os primeiros 30 km somente de estradas de terra, até se chegar ao trevo da cidade de Santana da Vargem. Daí em diante, ao trecho denominado de "volta", são os últimos 15 km de asfalto até Três Pontas, pela rodovia, que possui um tranquilo acostamento por todo trajeto.

Abaixo o mapa do trajeto!

UBATUBA 2011 - Cicloviagem da equipe CicloTP

     Realizar uma longa viagem de bike, transpondo os próprios limites, seja de distância ou tempo pedalando, e ainda chegar à um destino ímpar, passando por belos vales, serras e estradas às vezes desertas, às vezes lotadas... Esta é a prévia do que poderá ser encontrado nesta extraordinária opção de cicloviagem, no qual o relato à seguir tenta resumir e incentivar futuros ciclistas aventureiros.

     A equipe CicloTP (Alecxander, Digão e Daniel) realizou em meados de agosto de 2011 uma belíssima viagem, saindo de Três Pontas-MG, com sentido ao litoral norte paulista, mais especificamente Ubatuba-SP. Em um percurso de 450 km, percorridos em 3 dias, realizando uma média de 150 km diários. Numa viagem estudada e planejada antecipadamente, como não poderia de ser... Oquê possibilitou que fosse plenamente cumprida, e o melhor: sem imprevistos indesejados, e com toda segurança e animação dos integrantes da equipe.

     

     A viagem deu-se início no dia 18 de agosto, às 6:30 da manhã, quando o sol ainda raiava, mas já dava pra prever que seria um excelente dia de pedal, visto que a previsão de tempo limpo e temperatura amena se concretizava com o firmar do sol no horizonte. Pedalando sentido à Santa Rita do Sapucaí-MG, onde seria o local de repouso no fim do primeiro dia, pegamos a primeira, e talvez a única temida rodovia, devido ao trânsito e à falta de acostamento, a MG-167, em seus 26 Km que ligam Três Pontas à Varginha. Como era uma quinta-feira, de pleno movimento, optamos por um horário que analizamos ser mais tranquilo. E o planejamento funcionou, pois até a metade do caminho, onde haviam mais curvas e trechos perigosos, o movimento foi bem tranquilo, e depois, no restante, a rodovia já possuia alguns escassos acostamentos, mas já eram bem menas as curvas, o que gerou tranquilidade e o fim da ansiedade inicial da viagem.

Serra da Volta Grande (125 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 125 Km giro total (inicio em Boa Esperança)

Caminho: estrada asfalto/terra
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Esse pedal é recomendado somente pra quem está bem preparado, tanto em resistência, quanto em técnica e preparo físico, pois passa por várias fases, seguindo por estradas de asfalto, terra e trilhas.

Engana-se quem analiza o caminho considerando somente a distância dos 125 Km, o que poderia pressupor um giro em nível de médio para alto, porém o grau de dificuldade do trecho de trilhas é elevadíssimo, tornando o nível técnico/físico muito exigido. Além de tudo quase não há bares ou vendinhas pelo caminho, onde possa fazer um lanche por um longo trecho.

Vamos então ao caminho, que tem a largada em Boa Esperança, sentido à famosa serra pela rodovia BR-369, seguindo por 12 Km até a entrada do parque da "Serra da Boa Esperança".

Já no estradão de terra, bem conservado por sinal, subimos a serra até o cume mais elevado, o "Pico do Branquinho", com altitude de 1400 mts. Até lá serão em torno de 18 Km de subidas, em alguns trechos bem íngremes, com cascalhos e terrenos escorregadios com lodo. Isso tudo depende da época em que se pretende fazer o caminho. Mas todo esforço vale à pena, já que a vista no cume é espetacular, nos deliciando com a beleza da represa de furnas e a natureza no entorno da serra.

Desse ponto em diante é que "o bicho começa a pegar". O que era estrada vai se transformando em trilhas, devido basicamente à erosão. Até que os fazendeiros tentam manter as estradinhas, jogando cascalho e fazendo desvios para enchorradas, mas pra turma dos ciclistas isso acaba é dificultando as coisas.

Opnião sobre produtos: compras no CRC - Chain Reaction Cycles (Inglaterra)

     Para aqueles ciclistas exigentes, que sempre procuram os melhores preços mas não abrem mão da qualidade, tenho algo muito bom para recomendá-los: o site da loja inglesa Chain Reaction Cycles (ou CRC), que possui uma enorme gama de produtos para ciclistas (peças, acessórios, vestimentas e equipamentos em geral), e os preços, na maioria das vezes, são menores que os encontrados em qualquer loja daqui do Brasil.

     A loja aceita as bandeiras mais usadas de cartões de crédito, e além disso, oferece como forma de pagamento o PayPal que, na opnião de muitos, é uma das formas mais seguras de se comprar pela internet, não necessitando fornecer os dados do cartão no site, reduzindo em muito o risco de fraudes e roubo de dados.

     A entrega é, em geral bem rápida (em torno de 2 semanas), principalmente se formos comparar com as compras efetuadas em outros site estrangeiros, e os produtos vem bem embalados. O frete, pelo menos para produtos leves e menos volumosos, costuma ser bem aceitável, geralmente em torno de $ 8,35 (dólares). Eles constumam enviar junto com os produtos alguns brindes e códigos para descontos em futuras compras.

     Eles também sempre enviam e-mail de propagandas com boas promoções e cupons de desconto, portanto, ao se cadastrar, utilize um endereço de e-mail do qual você sempre esteja acessando a caixa de entrada.

     Mas, como não poderia deixar de ser, nem tudo são flores... Quando efetuamos compras em sites estrangeiros, a entrega passa pela alfândega, e o risco de ser taxado é grande. E quando isso ocorre, não é nada agradável, pois o imposto pode variar muito... Geralmente é em torno de 60% do valor do produto, mas já houve casos, em que o produto foi taxado em até 200% !!! Lógico que pode-se recorrer, mas aí já entramos em outro assunto, que nem quero me aprofundar...

     No entanto, já houve muitos casos felizes, isto é, de pessoas que efetuaram vários pedidos que passaram isentos pela alfândega. Parece que a fiscalização escolhe encomendas de forma aleatória para decidir quais devem ser ou não taxadas. Resumindo: vai da sorte do comprador.

     O que posso recomendar é o seguinte: ao efetuar alguma compra, procure por produtos menores, que não façam tanto volume e peso, isso despista um pouco a atenção da alfândega. Experimente iniciar com produtos de menor valor, ou que realmente saiam bem mais barato do que se for comprar aqui no Brasil, pelo menos assim, se for taxado, ainda ficará abaixo, ou no mesmo preço dos produtos daqui. E lembre-se sempre: se o produto vier com defeito, ou se a roupa não servir, a troca deve ser bem mais complicada de efetuar do que com empresas nacionais, portanto escolha produtos com menor possibilidade de defeitos e trocas (se é que tem como...).

     Aos leitores que conhecerem outros bons sites estrangeiros de peças e acessórios para ciclistas, estamos dispostos à publicar no CicloTP, portanto agredecemos desde já à quem puder contribuir!

Exemplo de pedido realizado no CRC (bombinha para suspensão)

Bem embalado e com brindes (cupom desconto e pastilhas energéticas)

Vídeo: Equipe CicloTP - Descida na Serra do Piquete (Mantiqueira) - Agosto/2011

Vídeo gravado pelos ciclistas da equipe CicloTP na descida da Serra da Mantiqueira pela estrada que liga Delfim Moreira (MG) à Piquete (SP).

Data: 19/08/2011

Filmagem e edição: Alecxander

Equipe CicloTP: Alecxander, Rodrigo e Daniel

Vídeo: Equipe CicloTP - Viagem Três Pontas à Ubatuba - Agosto/2011

Este vídeo foi criado com base nas fotos da viagem ciclística por asfalto que alguns integrantes da equipe CicloTP realizaram no mês de agosto/2011.

Dados da viagem:

Saída de Três Pontas: 18/08/2011
1ª pernoite: Santa Rita do Sapucaí-MG (160Km rodados)
2ª pernoite: Aparecida-SP (150 Km rodados)
Chegada em Ubatuba: 20/08/2011 (140 Km rodados)

Total pedalado: 450 Km

Percurso:

1º dia: Três Pontas - Varginha - BR-381 - Pouso Alegre - Santa Rita do Sapucaí
2º dia: Santa Rita do Sapucaí - Itajubá - Wenceslau Bráz - Piquete - Lorena - Aparecida
3º dia: Aparecida - Taubaté - São Luís do Paraitinga - Ubatuba*

Integrantes na viagem:

Alecxander - Rodrigo - Daniel

Em breve o relato...

Contornando a Serra de Campos Gerais (103 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância:  103 Km giro total (inicio na saída por terra p/ Campos Gerias)

Caminho: estrada terra/asfalto

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Um pedal caprichado, boa distância, bem variado, pegando estradas rurais e rodovias, além das belas paisagens proporcionadas!

A sugestão aqui, é um percurso saindo de Três Pontas sentido à Campos Gerais pela estrada rural que liga os dois municípios (38 Km). Em Campos Gerais pega-se a rodovia sentido Campo do Meio, percorrendo em torno de 6,5 Km até a saída pela estrada de terra que passa por trás da serra de Campos Gerais ligando até a rodovia BR265, já bem próximo à Boa Esperança (cerca de 27,5 Km). O caminho da volta é feito pela rodovia até Três Pontas novamente (31 Km), totalizando os 103 Km.

As estradas de terra deste percurso geralmente se encontram em boas condições o ano todo, pois são bem utilizadas pelos fazendeiros da região. O cuidado maior deve ser tomado no trecho de rodovia entre Campos Gerais e Campo do Meio, pois não há acostamento e tem bastante curvas. Já na BR265 o tráfego de veículos é intenso, porém há acostamento e poucas curvas.

Como foi dito o caminho é recheado de belas paisagens, principalmente após Campos Gerais, onde a Serra e a altitude do local permite avistar bem ao longe, inclusive boa parte da Serra de Boa Esperança também.

Trecho da estrada chegando em Campos Gerais

Por trás da serra de Campos Gerais também tem mata-ciclista!

Serra de Campos Gerais

Estrada sinuosa

Região do "Paraíso" já próximo à Boa Esperança

Serra da Boa Esperança ao fundo

Opnião sobre produtos: bicicleta Scoot Spark 30 ( Full Suspension )

     Contrariando o velho ditado dos resistentes à mudanças: " Bicicletas Full nos dão duas alegrias: uma quando compramos e outra quando vendemos"... Resolvi adquirir uma, logicamente depois de muita pesquisa em foruns e sites pela internet, tentei encontrar algo que me proporcionasse satisfação garantida, se é que isso é possível...

     Vai aí o relato do que encontrei!

     Primeiramente, como já tenho uma hard que possui suspensão com trava remota ( no guidão ), e sei como isso influencia de forma positiva, agilizando e facilitando a travagem, não poderia abrir mão desse ítem que pra mim se tornou primordial. De início achei que não havia esta opção para se travar a suspensão traseira das full, ainda mais que, seria mais uma alavanca no guidão! Já pensou: 2 passadores de marchas + 2 travas de suspensão, fora o ciclocomputador, gps, e em passeios noturnos uma lanterna! Que tralha! Pesquisei nos sites da Specialized, Merida, Fuji, Giant e Scoot, além de outros... A maioria dispõem de modelos full com trava traseira somente na própria suspensão, exigindo o que eu menos queria: o contorcionismo que, dependendo da hora fica até perigoso, por exemplo em alta velocidade em terrenos acidentados. Resumindo, a única marca que encontrei, que utiliza trava remota em ambas as suspensões foi da marca Scoot. E com mais uma vantagem: em uma única alavanca ela trava as duas suspensões ao mesmo tempo! Não poderia haver praticidade maior!

     Os modelos da Scoot sempre me atraíram. Além da beleza, trata-se de uma das melhores marcas do mercado, com componentes de qualidade e garantia. A Scoot nomeou sua linha de Full como "Spark", e são várias as configurações e preços $$...

Ponte Torta em Carmo do Rio Claro (141 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 141 Km giro total (inicio em Boa Esperança)

Caminho: estrada terra/asfalto
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Este é um daqueles pedais que não podem ficar de fora de um bom roteiro cicloturístico! As belas paisagens proporcionadas pelas águas de Furnas, que são constantemente margeadas pelas estradas deste destino são de babar!

Logo de cara o pedal já se inicia em Boa Esperança, conhecidíssima cidade da região por margear um belo lago (lago dos encantos) e possuir a extraordinária Serra da Boa Esperança, muito frequentada pela turma dos ciclistas, motoqueiros e jipeiros.

Saindo sentido Campo do Meio, a estrada é muito bem conservada e movimentada (cerca de 29 Km), não possui muitas elevações, somente logo na saída de Boa Esperança, depois o caminho torna-se bem plano.

Ponte das Amoras - Passando por Campos Gerais (86 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 43 Km parcial até o destino (inicio saída por terra para Campos Gerais)

Caminho: estrada terra/asfalto
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Destino de muitos turistas nos dias quentes, a Ponte das Amoras possui uma "prainha" artificial banhada pelas águas de Furnas, além de contar com barzinhos e área livre pra quem deseja acampar e fazer um churrasquinho com a turma.

Geralmente muito frequentada por moradores das cidades de Alfenas e Campos Gerais, que fazem fronteira na ponte, é um local muito bonito, principalmente quando os níveis das águas de Furnas estão altas. A extensão da ponte, cerca de 1 Km, também é uma atração extra para os turistas e viajantes que sempre passam por lá.

Vamos ao caminho então... Saindo de Três Pontas pela estrada de terra sentido Campos Gerais, é um trajeto relativamente longo pra quem deseja ir e voltar de bike, porém fácil de executar, basta manter-se no estradão principal. O estradão, bem utilizado por fazendeiros e moradores de Tres Pontas e Campos Gerais, pois encurta em muito o caminho entre as duas cidades (se comparado à distância por asfalto), é super bem conservado, porém possui longos trechos de elevação (alguns bem acentuados)...

Chegando em Campos Gerais a estrada de terra termina no entroncamento com a rodovia BR-369 à 2,5 Km da cidade. Daí por diante, entra-se na rodovia à esquerda, já com sentido à ponte por mais 10,5 Km.

A BR-369 não possui acostamento, é estreita, e neste trecho até a ponte possui bastante curvas, pois trata-se de um longo trecho de declive. Portante é melhor escolher dias de feriado ou domingos para fazer este caminho, evitando o trafego pesado de caminhões e automóveis durante os dias úteis.

BR-369 entre Campos Gerais e Ponte das Amoras

Ponte das Amoras

Bar na Ponte das Amoras

Ponte das Amoras

Ponte das Amoras - Passando por Córrego do Ouro (120 Km)

Grau de dificuldade: 5 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 60 Km parcial até o destino (inicio saída por terra para Campos Gerais)

Caminho: estrada terra/asfalto
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Como já citado em outro post (clique aqui), a "Ponte das Amoras" é um ótimo destino para se praticar um belo cicloturismo, pois o caminho passa por belas fazendas e margeia a represa de Furnas em um grande trecho.

Este caminho é uma boa opção pra quem deseja realizar um trajeto completo, unindo este caminho ao outro, que passa pela estrada sentido Campos Gerais.

O início deste caminho é pela saída de terra de Três Pontas sentido ao Pontalete, seguindo por cerca de 15 Km até o trevo próximo à "Escola Municipal Agrícola". Neste trevo, pega-se a saída à direita, já com sentido direto à Córrego do Ouro.

Chegando em Córrego do Ouro, atravessa-se a cidadezinha (povoado de Campos Gerais) e pega-se a saída com sentido à balsa, que atravessa direto para a cidade de Fama. A balsa atravessa para 3 pontos diferentes: Fama, o ponto para Córrego do Ouro, e outro ponto para uma estrada sentido Paraguaçu. Seu horário de trabalho é das 6 horas da manhã até às 6 da tarde. Geralmente ciclistas não pagam nada, à não ser que queiram que atravessem sem haver nenhum veículo na balsa, daí serão 10 reais cobrados.

Em Fama, basta pegar a estrada por terra sentido à Alfenas, porém não se chega à entrar em Alfenas pois pega-se outra estrada de terra que sai na rodovia BR-369. Esta estrada de terra é bem conservada e movimentada.

Já na BR-369 é preciso cuidado, e escolher dias de pouco movimento, como domingos e feriados, pois trata-se de uma rodovia sem acostamento, movimento acentuado e trechos sinuosos até se chegar na Ponte das Amoras.

Estrada entre Córrego do Ouro e o ponto da balsa

Ponto da balsa

Fama na outra margem

Saída de Fama para Alfenas por terra

Rodovia BR-369

Ponte das Amoras

Bar beirando as águas de Furnas ao lado da Ponte das Amoras

Ponte das Amoras vista do bar

Dicas para enfrentar longos percursos de bicicleta

         Todos já sabemos que há ítens que são imprescindíveis mesmo que seja num curto passeio de bike. Dentre eles estão: capacete, luvas, óculos e uma caramanhola (garrafinha) de água. Mas e quando desejamos adentrar em uma grande aventura? Por exemplo um passeio que leve em torno de 3 dias ou mais de pedal? O que seria essencial levar? São questões que dependem muito do tempo e tipo de percurso.

Bom, para tentar explicar melhor, usaremos um exemplo não muito incomum: um passeio por estradas de asfalto que dure em torno de 3 dias, pedalando uns 120 Km por dia e sem contar com veículo de apoio, isto é, o ciclista deve levar consigo todo o aparato necessário.

Condicionamento físico:

De início, e antes de se preocupar com equipamentos, roupas, etc e tal, devemos nos preparar muito bem fisicamente. O treinamento, para quem já está acostumado a um pedal em torno de 2 vezes por semana, e que rode tranquilamente até em torno de uns 80 Km, deve ser intensificado tanto na distância quanto na quantidade semanal. Isso é interessante ser realizado com uma antecedência de uns 3 meses antes do passeio, pois ajudará a evitar muitos incômodos, como cãimbras, estiramentos, fisgadas e dores da fadiga muscular que vão se acumulando dia após dia em um longo percurso. Sem dúvida este é um dos principais ítens (senão o principal) a ser verificado, afinal de contas, ninguém quer planejar um passeio desse tipo e acabar frustrado pelo meio do caminho sem conseguir terminá-lo não é mesmo? O melhor de todo pedal longo, além de poder completar, é terminá-lo bem, isso é até mesmo um incentivo para novas futuras aventuras!

Coqueiral - caminho por terra após Santana (54 Km)

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 27 Km parcial até o destino (inicio no trevo para Santana da Vargem)

Caminho: estrada asfalto/terra
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Uma alternativa pra quem deseja pedalar sentido Coqueiral sem ter que pegar a rodovia estreita e sem acostamento (cerca de 8 km) que liga a cidade até a BR-265, e nem a própria BR-265, pode optar por, chegando em Santana da Vargem , entrar por uma estrada de terra até Coqueiral.

O caminho é saindo por asfalto de Três Pontas sentido Santana da Vargem, por uma rodovia larga e com acostamento, e depois de Santana é que pega-se a estrada por terra.

O trecho de estrada por terra é bem conservado (cerca de 11 Km), mas possui longas elevações. A vista da estrada é bonita, permitindo enxergar belas paisagens! Ela inicia-se ao lado de um pesqueiro, que fica em frente aos silos da empresa SAAG na saída de Santana da Vargem com sentido à Nepomuceno. O caminho é bem tranquilo, pois possui apenas um entroncamento de estradas que pode confundir, de resto, é só seguir pela estrada principal que logo se chega ao trevo de entrada da cidade de Coqueiral.

Resumo: é bom pra variar os caminhos para destinos já conhecidos!

Estrada boa... mesmo com barro!

Trecho de descida sentido Coqueiral

Trevo de chegada em Coqueiral

Trevo em Coqueiral e saída por terra à direita

Capão Alto - Córrego do Ouro (58 Km)

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância:  29 Km parcial até o destino (inicio na saída por terra p/ Pontalete)

Caminho: estrada terra

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Pra quem gosta de um belo cicloturismo esse destino é imperdível!

A capelinha situada no alto de um monte à beira das águas de furnas, na região chamada "Capão Alto", surpreende pela beleza proporcionada pela ampla vista da represa de furnas, que parece rodeá-la com suas águas cristalinas. Além de permitir enxergar bem longe! Dá pra ver toda a cidade de Fama, a Serra de Três Pontas, Serra da Boa Vista, Serra de Campos Gerais e Serra da Boa Esperança. Imagino que de noite a vista das luzes de algumas cidades próximas deve proporcinar uma linda vista!

Vamos ao caminho... Saindo de Três Pontas sentido ao Pontalete até a Escola Municipal Agrícola, pega-se a estrada à direita sentido Córrego do Ouro por mais uns 10 km. À uns 4 km antes de Córrego do Ouro é que começam os desvios onde deve-se prestar atenção (mapa abaixo).

Dica: Bicicletas na rodovia (pedal seguro)

           Efetuar treinos, passeios e até uma breve passagem com a bike por rodovias exige do ciclista atenção extra. O risco é sem dúvida bem maior do que pedalar por estradas de terra e na cidade, devido à alta velocidade dos veículos (carros, motocicletas, caminhões) que se cruzam pelo caminho. Muitas vezes, mesmo trafegando no acostamento, e no sentido correto do trânsito, a rajada de vento causada por caminhões em alta velocidade pode desequilibrar, ou simplesmente assustar um ciclista desatento, causando quedas ou o risco de ser "sugado" para dentro da pista e ser atropelado por outros veículos.

Algumas dicas de segurança são:

- Evitar o uso de fones de ouvido ou música alta em celulares durante o pedal, pois pode abafar o som de algum veículo se aproximando ou mesmo buzinando pra você por algum motivo.

- Estar sempre atento ao trânsito; em rodovias de mão dupla e estreitas, uma simples ultrapassagem de veículos vindo na direção contrária pode gerar altos riscos para um ciclista... Mesmo trafegando no acostamento.

- Equipamento indispensável sempre: capacete, luvas e óculos.

- Adesivos refletores ajudam muito à chamar atenção dos motoristas, até durante o dia.

- Pedalar sempre no sentido do trânsito.

- Evite pedalar lado-à-lado com outro ciclista.

- Faróis, lanternas e piscas ajudam bastante. 

- Tempo chuvoso torna o asfalto escorregadio, evite trafegar sobre as faixas de sinalização (nos cantos da pista ), elas viram verdadeiras armadilhas em caso de manobras bruscas. Melhor ainda, se possível, evite trafegar durante a chuva, a visibilidade dos motoristas se torna muito reduzida, podendo não perceber o ciclista à sua frente!

- Cuidado com os entroncamentos entre a rodovia e estradas rurais. Veículos podem surgir de repente não dando tempo para desviar, mantenha-se atento!

- Mantenha distância de pessoas caminhando no acostamento. Elas podem não perceber a aproximação do ciclista e se assustarem, pulando inclusive no sentido da bicicleta, causando sérios acidentes.

- Caso esteja pedalando com outros ciclistas, é importante a comunicação entre todos sobre a aproximação dos veículos, buracos, pessoas e animais pelo caminho.

- Treine olhar para trás sem alterar o curso retilíneo da bicicleta.

- Nunca pedale à noite por rodovias sem o uso de lanternas, faróis e equipamentos com refletores em roupas, rodas e onde mais for possível.

- Em trevos, respeite a sinalização como se fosse um veículo automotivo, realizando as manobras corretas. Isso reduz em muito a possibilidade de acidentes!
- Em algumas rodovias (ou trechos) é proibido o tráfego de bicicletas. Portanto, observe atentamente a sinalização.
- Antes de desviar de buracos, animais mortos e objetos no acostamento, diminua a velocidade e observe se não há aproximação de algum veículo.
- O asfalto é um tapete para se alcançar altas velocidades, porém lembre-se: as quedas nele são muito mais doloridas e perigosas! Portanto prudência!

Dicas para rendimento:

- Pedalar com outros ciclistas em fila, utilizando e revezando o vácuo no vento realizado pelo ciclista da dianteira. Isso ajuda numa economia de energia de até 30% nos ciclistas da traseira.

- A melhor opção de bike para rodovia é uma speed.

- Se for pedalar com uma MTB, utilizar pneus próprios para asfalto: finos e lisos

- A aerodinâmica do ciclista ajuda à diminuir bastante o atrito com o vento.

- Travar a suspensão (em caso de MTB).

© Foto AP. Motorista bêbado joga veículo contra o grupo de ciclistas em uma rodovia no México.

Um ciclista morreu e nove ficaram feridos ao serem atingidos por um motorista bêbado, no dia 01/06,/2008 durante uma competição de ciclismo em Matamoros, no México, na fronteira com os Estados Unidos. O motorista, que foi identificado como Jesse Campos, 32 anos, jogou o veículo contra o grupo de ciclistas em uma rodovia. Alejandro Álvarez, 30 anos, morreu na hora. Os nove feridos foram levados a hospitais de Matamoros. Um fotógrafo amador registrou a incrível imagem do acidente.

Opnião sobre produtos: Farol para bike Magic Shine P7 900 Lumens

Somente quem já experimentou sabe como é bom! Sair para pedalar à noite é algo bem diferente e desafiador!

Em noites quentes da primavera e verão então...! É pura diversão!

Escolher dias em que a lua está cheia ajuda muito... Dependendo do local (caminhos limpos, sem buracos, nem trânsito) dá até pra arriscar andar com luzes apagadas (mesmo sem iluminação pública!).

A clima noturno e o silêncio nos traz uma sensação de paz e tranquilidade inigualáveis!

Mas a maioria dos locais que se pedala (principalmente à noite) infelizmente não são tão seguros e tranquilos como desejamos... E mesmo dentro da cidade a iluminação pública precária, e as ruas nem sempre em boas condições, não permitem um passeio tranquilo e seguro... Portanto uma boa lanterna ou farol é necessário para trafegar por todos os tipos de terreno.

Tive a oportunidade de testar algumas lanternas, mas o melhor que já usei (e uso atualmente) é o farol da Magic Shine 900 Lumens P7 (HA-III Cree SSC P7-C (SXO) 5-Mode 900-Lumen LED Bike Light Set).
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.30864~ r.37135406

Ele possui uma luz branca que, em "farol alto" realmente chega nos 900 Lumens, o que é difícil, pois a maioria que se diz nesta potência não chega nem na metade!

A iluminação realmente é sensacional! Comparável à um bom farol de moto! Proporcionando um alto fator de segurança para os pedais noturnos.

A duração da bateria, nos testes que executei, todos com no máximo 2 horas de duração, foi satisfatória, isto é, cumpriu o prometido... É que nas especificações diz que dura 3 horas no farol alto (900 Lumens) e 4,5 horas no baixo (500 Lumens). E ele possui na traseira do farol um botão luminoso, que além de permitir trocar os modos (farol alto/baixo/SOS) ele também mostra através de cores o estado da bateria (verde=bom/vermelho=acabando). E nos meus pedais noturnos em torno de 2 horas ele sempre ficou no verde... OBS: uso somente no farol alto e sempre recarrego a bateria antes de sair!

Em questão à dimensões e peso, até que se pode dizer que é leve e pequeno, tamanha à sua eficácia! O farol fixo no guidão ocupa bem pouco espaço e é fixado com argolas de borracha, e a bateria, que fica armazenada dentro de uma pequena embalagem de nylon, é fixada na mesa do guidão através de fitas de velcro. Fica bem firme. E a conexão entre farol e bateria e feita através de um pequeno cabo.

As argolas para a fixação do farol no guidão, vem em 2 tamanhos diferentes, permitindo adaptar-se bem em qualquer medida atualmente utilizada nas bikes.

O farol, devido à potência, esquenta bastante. Portanto, se a bike for permacer parada durante certo tempo convém desligá-lo para evitar o superaquecimento e até a queima do farol! Quando trafegando, as re-entranças de ar permitem uma boa ventilação do conjunto, evitando o superaquecimento.

Vem também com uma fonte bivolt recarregadora da bateria em tomadas comuns.

Alguns kit's vêem também com o suporte para fixar no capacete, podendo assim variar a altura e iluminar todo o campo de visão necessário, de acordo com a movimentação da cabeça.

Quanto ao preço, no Mercado Livre, no dia em que pesquisei, girava em torno de R$ 300,00 (fora o frete!). Mas há outras alternativas de compra, pra quem não se importa com o tempo de espera pra chegar o produto, pode se optar por sites estrangeiros (Made in China) tipo o DealExtreme , que oferece o produto por preços bem mais razoáveis (em torno de U$80,00) e com frete grátis para o Brasil. Já adiquiri vários produtos deste site e nunca tive problemas. Na minha opnião é muito confiável! Demora entre 15 à 30 dias para chegar.

Mas acho que vale à pena! Pra se ter uma idéia da potência, já aconteceu de veículos que estavam vindo na direção oposta piscarem o farol pedindo pra mim abaixar o meu! Incrível né?! Dá até gosto de pedalar à noite!

No Youtube está cheio de vídeos com exibições deste farol... Alguns exemplos abaixo:

Fama (70 Km)

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância:   35 Km parcial até o destino (inicio na saída por terra p/ Pontalete)

Caminho: estrada terra

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Fama é uma cidade localizada à beira da represa de Furnas e destino de muitos turistas no verão, principalmente na época de carnaval.

Como todas as cidades que beiram a represa, a beleza e lazer proporcionada pelas águas são os principais atrativos e ressalta a vantagem de escolher esse percurso.

Saindo de Três Pontas pelo estradão sentido Pontalete, segue-se por aproximadamente 15 km até a entrada à direita, junto à "Escola Municipal Agrícola" sentido Córrego do Ouro.

A estrada até Córrego do Ouro, cerca de 15 Km, é larga e muito bem conservada, transitável até em dias bem chuvosos. Chegando lá, basta atravessar a cidade e seguir direto por uma estrada (+ 6 km) que desemboca direto no ponto da balsa, onde é só atravessar que já estamos em Fama.

A balsa não cobra pra atravessar ciclistas e pedestres... À menos que não haja nenhum automóvel para a travessia e vc esteja com pressa... Aí são 10 reais! Mas o movimento em geral é grande e compensa a espera.

Serra de Três Pontas - trilha pelas Bananeiras (28 Km)

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 14 Km parcial até o destino (inicio no trevo para Santana da Vargem)

Caminho: estrada terra
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Mais uma boa opção pra quem já desbravou todas as alternativas de caminhos pro alto da Serra de Três Pontas, essa trilha que atravessa pela região das "Bananeiras" se destaca pelo visual que proporciona da serra e por belos trechos de trilhas entre árvores e beirando córregos

Saindo de Três Pontas pela estrada da "Faxina" com sentido à Carmo da Cachoeira, chega-se até a região das "Bananeiras" por um estradão muito bem conservado e por vezes até com bastante movimento de veículos, devido à quantidade de grandes fazendas nos arredores.

Somente saímos da estrada principal na região das "Bananeiras", quando se chega em uma escola beirando a estrada. Daí pra frente segue-se por uma estradinha que vai se afunilando cada vez mais até passar para um estreito trilho por entre a mata, córregos e pedras.

Ao se atingir o alto da Serra ainda tem-se muito o que pedalar (os 14 Km deste caminho são somente até uma das várias elevações da serra), pelo menos pra quem tem por objetivo chegar até o Cruzeiro no ponto mais alto. E pedalar no alto da serra não é pra qualquer um! São vários trechos bem íngremes, com muitas pedras soltas e valas.

Santa de Ilicínea (80 Km)

Grau de dificuldade: 4 (de 1 à 5, sendo 1 o mais fácil)

Distância: 40 Km parcial até o destino (inicio em Boa Esperança)

Caminho: estrada asfalto/terra
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Ótimo pedal pra ser realizado principalmente no feriado de "Nossa Senhora Aparecida" em 12 de outubro, quando muitos romeiros se dirigem até o local para rezar e pagar promessas. Nesta data também muitos ciclistas das cidades da região enfrentam diferentes distâncias até a Santa, localizado no alto da Serra do Serrote, bem próxima da cidade de Ilicínea.